Texto procura facilitar a identificação dos bons profissionais pelo mercado contratante ou empregador.
A profissão vidraceiro já teve mais barreiras de entrada. O alto preço do vidro temperado praticado há 20 anos exigia que os poucos instaladores existentes no mercado, geralmente formados pelos primeiros temperadores brasileiros, precisassem ter bons conhecimentos na elaboração de projetos, além de conhecimentos de cálculos e habilidade prática. Tais barreiras caíram de forma natural. O vidro temperado se tornou acessível, com vários fabricantes em todo o Brasil. E a facilidade de ingressar nesse ramo também.
Atualmente um vidraceiro começa a atuar como ajudante em uma vidraçaria após simplesmente fazer um curso com duração de dois dias.
Diante do cenário de excesso de profissionais pouco qualificados em atuação, e temendo que o produto vidro seja prejudicado por isso, um grupo de vidraceiros voluntários e entidades representativas do setor participaram da elaboração da Norma de Profissionalização do Vidraceiro (NBR 16823), que foi publicada neste último mês de fevereiro.
Na prática o texto procura facilitar a identificação de bons profissionais no mercado. Ou, em termos técnicos: estabelece as competências que os vidraceiros devem ter, definindo as bases para sua avaliação.
É importante destacar, entretanto, que tal norma não irá retirar ninguém que atualmente atue no mercado. Ela não é impositiva e nem será associada a fiscalizações. A esperança dos redatores, entretanto, é que as qualificações descritas no texto possam ser utilizadas pelos empregadores ou contratantes. Principalmente os mais organizados, como é o caso dos condomínios de alto padrão das grandes cidades , além das construtoras e incorporadoras.
Pela nova norma a profissão de vidraceiro é dividida em quatro categorias.
– Vidraceiro vendedor, que é aquele que faz o primeiro contato com o cliente, colhendo informações para fazer o orçamento.
– Vidraceiro especificador, que é quem especifica os produtos de acordo com as normas do setor.
– Vidraceiro transportador, que é o responsável pelo manuseio e transportes dos produtos de determinado projeto.
– Vidraceiro instalador, que é quem faz a instalação dos vidros, componentes, perfis, entre outros itens.
A norma também destaca o nível de complexidade das instalações, categorizando como habilidades mínimas todas as instalações básicas executadas pelas vidraçarias em geral e, como avançadas as instalações acima de determinada altura ou que impliquem em riscos para os usuários, exigindo que o vidraceiro saiba evitar riscos para os usuários, principalmente pelo conhecimento das normas técnicas da ABNT relacionadas a esse material.
Um exemplo de instalação complexa é a realizada em alturas. Esse tipo de instalação exige treinamento específico com base da Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em Altura. Ela determina a utilização de equipamentos apropriados, como cadeirinhas e cintas presas a andaimes por profissionais treinados.
Mas engana-se quem pensa que essa norma se aplica apenas a instalações em edifícios, pois a norma já é aplicável a trabalhos realizados a alturas superiores a dois metros do nível inferior, onde existe risco de queda.
Leia também: Qual a relação das vidraçarias com a Norma de Desempenho?
Variedade e qualidade
A A2 vidros oferece vidros de alta qualidade para empresas e vidraçarias, com total capacidade de atender a qualquer norma da ABNT vigente. A empresa possui fornos próprios para temperar e linha para laminar o vidro, sempre atenta às normas do segmento e com estrutura para desenvolver produtos em grandes volumes.
Certificados pelo Inmetro, todos os vidros que saem das duas unidades produtivas da A2 Vidros passam por um rigoroso controle de qualidade.
Somando décadas de experiência no mercado vidreiro, a A2 Vidros tem sempre um vidro ideal para projetos de construção civil, arquitetura, design e mobiliário.
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